Na manhã desta quinta-feira, 27 de abril, os Representantes da Administração Superior (RAS) se reuniram como parte da programação da 1ª Reunião Ordinária de 2017 do Fórum Nacional de Gestão (FNG) do Ministério Público, que acontece no Hotel Royal Tulip, em Brasília-DF. O RAS agrega membros do MP que debatem as principais iniciativas de gestão estratégica apontadas pelos comitês de trabalho que integram o Fórum.
A primeira das duas apresentações realizadas ao RAS foi feita pela assessora-chefe da Assessoria de Comunicação Social e Cerimonial do Conselho Nacional do Ministério Públio, Tatiana Jebrine, que representou o Comitê de Políticas de Comunicação Social do FNG. Inicialmente, ela falou sobre os indicadores, de 2016, de Comunicação Social do MP brasileiro.
“O indicador é um dos instrumentos que usamos para mensurar o resultado do nosso trabalho”, falou Tatiana. Um indicador apresentado foi a quantidade de notícias publicadas pelos portais do Ministério Público brasileiro: pouco mais de 21 mil, número que ainda será revisado e atualizado, já que algumas unidades ministeriais preencheram parcialmente suas planilhas. Como são quase 12.700 membros, “tem-se uma média de 1,68 matéria por membro, o que é razoável”, disse Tatiana.
Outro indicador apresentado foi relativo a campanhas, que são ações coordenadas de várias peças publicitárias com veiculação em, no mínimo, dois veículos de comunicação e que envolvam alguma “iniciativa de guerrilha” (exemplo: ir até uma escola para entrega das peças e conscientização dos alunos). Em 2016, foram 279 campanhas realizadas para o público externo e 386 para o interno.
Tatiana também exibiu indicadores relativos às notícias publicadas sobre o MP na mídia e aos atendimentos a jornalistas realizados pelos assessores de imprensa do Ministério Público. Por fim, ela apresentou o Diagnóstico de Comunicação do MP brasileiro, que mostrou, em forma de números, a estrutura profissional das assessorias de Comunicação.
A segunda apresentação foi realizada por Valdemilson Thaada, que representou o Comitê de Políticas de Gestão Orçamentária do FNG. Ele apresentou duas tabelas que traziam números referentes ao cenário nacional da gestão orçamentária. A primeira mostrava o percentual do orçamento dos Estados destinado às unidades estaduais do Ministério Público. “Apenas nove unidades têm um percentual estabelecido, sendo que todas elas têm bases de cálculo diferentes entre si”, falou Thaada.
A outra tabela trazia uma comparação entre unidades estaduais do MP e os tribunais de Justiça, mostrando qual o percentual de gasto com pessoal sobre a Receita Líquida Corrente. Os números mostraram que todas as unidades ministeriais respeitam o limite de 2%.
Coordenação do RAS
Por aclamação, Ana Cristina Cusin Petrucci (MP/RS) foi reeleita coordenadora do RAS por mais dois anos. O subcoordenador será Marcos Tofani Baer Bahia (MP/MG).
Sistema integrado de gestão
O coordenador-geral do FNG, o promotor de Justiça do Ministério Público do Estado do Mato Grosso do Sul (MP/MS) Paulo Ishikawa, anunciou a criação de um grupo de trabalho intercomitês, com um representante de cada comitê do FNG, para estudo e troca de informações sobre um sistema integrado de gestão conhecido como ERP, que é um software que integra todos os dados e processos de uma instituição em um único sistema. A ideia é adquirir conhecimento que sirva para subsidiar a aquisição do sistema por unidades do MP.
“É um sistema complexo, por isso a necessidade de uma força de trabalho para compreendê-lo. É um software multissetorial que acabará com a necessidade do uso de papel. Com ele, praticamente todos os fluxos correm automaticamente e otimiza muito o trabalho, já que reduz o número de operadores de sistemas e, assim, libera servidores para que sejam realocados em outras áreas”, explicou Paulo Ishikawa.
Foto: Sérgio Almeida (Ascom/CNMP).